Primavera
Surgiram os botões da primavera, flores se abriram
No alto aonde o vento é calmo e os pássaros
Vão, que felicidade tola, momentos inesperados,
De alegria e esplendor invade-me a alma agora.
E os grandes cedros das montanhas que se colorem
De emoção, encantam pardais, espantam os males
E sugerem beleza aos bosques verdejantes
Clareando a treva desse pobre viajante.
E os botões da primavera, que alegres esperam fecundo,
A flor espalhar em silêncio a semente para o mundo.
Arrancam de minha ‘lma a beleza mais sincera e profunda.
Em vôos rasantes vão os pardais sem destino
Asas frágeis se batendo no prumo da doce mente!
Burilando memórias antigas animando o eu menino.