Primavera

Surgiram os botões da primavera, flores se abriram

No alto aonde o vento é calmo e os pássaros

Vão, que felicidade tola, momentos inesperados,

De alegria e esplendor invade-me a alma agora.

E os grandes cedros das montanhas que se colorem

De emoção, encantam pardais, espantam os males

E sugerem beleza aos bosques verdejantes

Clareando a treva desse pobre viajante.

E os botões da primavera, que alegres esperam fecundo,

A flor espalhar em silêncio a semente para o mundo.

Arrancam de minha ‘lma a beleza mais sincera e profunda.

Em vôos rasantes vão os pardais sem destino

Asas frágeis se batendo no prumo da doce mente!

Burilando memórias antigas animando o eu menino.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 23/10/2006
Reeditado em 23/10/2006
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