O EXTREMO DA POESIA
Desde que a cidade
virou uma flor dilatada
a face do meu silencioso rio
tornou-se um galho bordado
dos ossos a atmosfera
confesso que nunca vi nada igual;
os cabelos
os gestos
a lâmina do punhal
a poesia, a minha eterna cratera
tudo, tudo se interligaram
nas águas do meu cotidiano
e sua abotoadura
virou uma fábrica
de sorriso
e primavera
Desde que a cidade
virou uma flor dilatada
a face do meu silencioso rio
tornou-se um galho bordado
dos ossos a atmosfera
confesso que nunca vi nada igual;
os cabelos
os gestos
a lâmina do punhal
a poesia, a minha eterna cratera
tudo, tudo se interligaram
nas águas do meu cotidiano
e sua abotoadura
virou uma fábrica
de sorriso
e primavera