O EXTREMO DA POESIA






Desde que a cidade
virou uma flor dilatada
a face do meu silencioso rio
tornou-se um galho bordado
dos ossos a atmosfera

confesso que nunca vi nada igual;
os cabelos
os gestos
a lâmina do punhal
a poesia, a minha eterna cratera

tudo, tudo se interligaram
nas águas do meu cotidiano
e sua abotoadura
virou uma fábrica
de sorriso
e primavera
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 06/01/2011
Código do texto: T2712352
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.