Vida - Canção para uma Rainha.

Não me puno ou me condeno

Ao que o tempo me consome; vivi.

Posto que seja chama e se consome em mim, envelheci.

Fiz da neve meus cabelos, rugas enfeitam meu rosto hoje envelhecido, mais velho.

Fiz da vida festas, devaneios insensatos na doce ilusão e prazer de uma vida que não finda.

Não me canso, não me calo.

Fruto de um amor soberano, fui nesta vida um amor absoluto.

Vivi a intensidade de paixões loucas e desenfreadas , a sordidez de corpos ardentes e sôfregos, sedentos de insano prazer imediato.

Fui parceiro, fui amante.

Sorvi cada gota do vinho inebriante da luxúria e do prazer.

Se hoje , vencido pelo tempo silencio é por que um dia a luz cruzou em meu caminho,

E com sorrisos e beijos e afagos intermináveis fez de meu corpo sua morada, de minha alma o seu abrigo.

Hoje minhas noites tem alento, minha vida companhia , meu coração uma dona.

JAlmeida
Enviado por JAlmeida em 06/01/2011
Código do texto: T2712041
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