Corpo molhado
Ela surgiu de uma noite de chuva,
molhada cansada a pedir-me abrigo.
Tinha a roupa coloca no corpo,
e minha imaginação a encenar o perigo.
A toalha macia envolvia o corpo dengoso, cheiroso,
e em delírios fantasiei o esboço de um divino e sinuoso monumento,
a eriçai-me ao olhar desavisadamente tuas coxas,
e perder-me no teu beijo de tormento, - arpejo.
Levando-me ao santuário de profanos ritos,
teu olhar incestuoso e obsceno me seduz,
te quis assim, em mim e apaguei momentos ruins,
ficando a tocar o teu corpo, rito de luz.
Edna Fialho
Ela surgiu de uma noite de chuva,
molhada cansada a pedir-me abrigo.
Tinha a roupa coloca no corpo,
e minha imaginação a encenar o perigo.
A toalha macia envolvia o corpo dengoso, cheiroso,
e em delírios fantasiei o esboço de um divino e sinuoso monumento,
a eriçai-me ao olhar desavisadamente tuas coxas,
e perder-me no teu beijo de tormento, - arpejo.
Levando-me ao santuário de profanos ritos,
teu olhar incestuoso e obsceno me seduz,
te quis assim, em mim e apaguei momentos ruins,
ficando a tocar o teu corpo, rito de luz.
Edna Fialho