Sobre amor e serenatas pervertidas
Embaixo de sua janela,
desenvolvo um canto melancólico,
próprio dos dementes e dos bêbados.
Eu sou assim: ridículo.
Não basta sofrer sozinho.
Tenho que castigar ao mundo,
com meus poemas de amor.
A noite passa,
você não aparece,
eu fico rouco,
enfio viola no saco
e vou embora.
Vou procurar outra janela.