Ti amo

As vezes sob os olhos do crepúsculo,
estava minha alma a espera da noite,
passava o por do sol, o precoce sereno,
e outra vez banhava-se de estrelas o meu olhar!

E depois quando o silencio subjugava tudo,
em mim passeava a saudade do seu amor,
desaguava o brilho do céu em minhas lagrimas,
sufocando em dores noturnas a falta do teu olhar!

Oh! Madrugadas de minha pensativas insonias,
quem sou eu senão restos de retalhos enfim,
partes de tantas e tantas tardes lindas ao sol,
e na berlinda a vida sóbria rindo sempre de mim...

Você meu amor, também é retalho assim,
és estas lágrimas de todo o amanhecer,
na tarde em que estiver, um dia olhe pra mim,
haverá sempre uma poesia pra ti em meu olhar!

 
Malgaxe


Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 30/12/2010
Reeditado em 30/12/2010
Código do texto: T2700744
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