romance, ha alma do mundo, 1parte
HÁ historia marrada em uma retórica, por uma boa e velha trova, em certa noite encostado-se ao rabo do velho e bom fogão a lenha tomando café fresquinho e a lua em teu ciclo maior como testemunha, clareando nosso encontro pela fresta da comunheira ditava o ri tino e o tom de nossa prosa. Eu sem quase nada que fazer naquela noite encantada, mágica e fria, em que o frio era suave já lá pelos meados do de julho. Foi quanto surgiu de supressa do meio do nada, sem eu perceber o meu bom e velho amigo NASRAIO, bom de papo e com uma fala mansa, boa noite meu bom amigo, o que estas a pensar com seus botões, assustei-me e meio surpreso, o responde não nasraio estou apenas há desabotoar os meus botões sem muita inagimaçao. Será meu bom amigo quanto tempo, o que esta fazendo por estas bandas. Nada de tão importante, mais como esta você nasraio, estou bem meu bom e velho amigo, e claro que aquecendo do frio tomando uma boa e aromática chicara de café. Vejo que você esta ótimo haustório, só que tens alguma coisa a me dizer, não talvez esteja atrás de algo grande uma mensagem, uma boa trova sabe lá, sabe como e, pois nos dois estamos sempre a procura de algo maior do que nos, mais não se esquecendo que as melhores e mais valiosas dádivas se encontra nas menores e mais insignificantes conquistas,, pois só podemos saborear a conquista maior quanto não esquecemos das pequenas partículas.
Tudo bem nasraio, só que hoje nesta noite clama e bela estou apenas em paz comigo e também com meus pensamentos, disto haustório não tenho duvida, pelo pouco que te conheço e no nada que de nada sei, sinto que na hauria da noite, transcorre uma boa e vibrante energia a nos energizando toda terra. Se você esta dizendo nasraio, não quero duvidar, pois deste criança sempre procuro tirar um tempinho para escutar as suas palavras, pos isto mesmo meu bom e velho amigo haustório, que vim ate aqui para lhe visitar, não que o acaso me troasse, mais fiquei sabendo que estava por estas bandas e tratei logo de vir ver o meu amigo ou melhor o meu filho, se e que posso de chamar de filho.Apesar de ter o dobro de sua idade eu prefiro te chamar de amigo, pois os filhos, os irmãos, os pais, avos sempre nos pede algo mais e melhor, e um bom amigo vale muito para um pequeno aprendiz, igual há mim, por que o amigo de verdade sempre tem o melhor tempo, para o pior tempo de nossa angustia, Que isto nasraio, com a sabedoria que tens, quem sou eu para lhe escutar e te dar um bom conselho. Não haustório só de você ter me escutado já e um conselho, mais que tal falar de paixões, aventuras ou ate mesmo de loucura. Veja olhe pelas frestas da comunheira e veja só como a lua esta a nos brindar nesta noite mágica, e repleta de vida. Observe as estrelas, escute o cantar dos grilos, o coaxarem dos sapos, sinta a brisa que nos toca e nos acalma, o frio vindo suave com a brisa leve e fria há nos encolher e também nos prender em nossos pensamentos.
Pois e, meu amigo haustório sente que vim visitar realmente a pessoa certa, Pois a saudade pulsa em meu peito e o pranto que escorre em minha face e de alegria, mais de tanta alegria que as lagrimas, purifica o meu corpo e eleva há minha alma ao aplise do prazer de ser do meu ser astuto e vulgar de ser em muitas vezes. Lembro-me bem de quanto você haustório, ainda era criança e eu já homem casado e pai de família, pois você tem a mesma idade do meu menino mais velho, sempre que vinha fazer uma visita para o seu papai, você corria para o colo do seu pai e ficava calado escutando nossa prosa com bastante atenção. E o tempo passou e os caminhos da estrada de nossa existência sempre se cruzam e o melhor sempre temos um tempo para um dedo de prosa.
Agora haustório, você já e homem formado e de um bom caráter, o menino transformou-se em homem e partiu para conhecer os caminhos do seu mundo, e sempre que vem aqui tira um tempinho para me visitar um velho já na degratitude da vida, que nem bem sabe mais as palavras certas de nosso alfabeto, pois a memória já esta um pouco quanto falha com os janeiros percorridos. Calma meu bom e velho amigo nasraio, vejo que hoje alguma coisa lhe aflige, não bem sei o que e, mais tudo bem estou me sentindo muito feliz com a sua visita, pois você mesmo e quem disse que eu deste pequeno gosto de escutar suas sabias palavras, não haustório espere um pouco, eu também gosto de escutar como você descreve com palavras este nosso belo e esplendido planeta demonimado terra, sei que você em suas andanças já pisou em bem mais planos de terras do que eu, e já esteve ate em terras estrangeiras já sentiu o toque da plana de seus pés. Que isso nasraio sem menhuma modéstia de minha parte conheço sim alguma coisa mais não se compara em nada o quanto aprendo escutando os teus conselhos, contado em suas boas historiam. Não sei se e por isto que tenho um pouquinho de aceitação, entre aspas e claro, mais me sinto muito feliz quando tiro um tempo para dialogar com as pessoas bem mais vividas do que eu. Tudo bem haustório jamais duvidei do seu potencial, mais quero saber também como esta você, fiquei sabendo que largou de lado um pouco das coisas que lhe fazia mal, se e que o mal também não nos ajuda a reconhecer o que e bom para nos mesmos, os outros talvez diga diferente só que no caminho de cada um tem sempre um obstáculo que ele faz questão de tropeçar nele todo dia, isto faz parte do nosso aprendizado, e em muitas vezes nos apegamos mais em nossos defeitos e vamos ultrapassando o tempo e colocando ele bem a frente de nosso próprio tempo. Talvez seja isto que nos faz diferentes uns dos outros, pois uns absorve mais rápidos outros nos apegamos e não queremos de forma alguma larga-los. Por exemplo, neste momento de minha vida ainda tem algumas coisas que muito me entristece, apesar de já ter ultrapassado a linha das sete décadas e de estar bem mais perto de cruzar a encruzilhada da oitava, tem instantes que mais pareço uma criança indefesa sentindo segura somente no colo confortável da mamãe. E veja só haustório hoje tenho entre todos oito filhos sendo três homens e cinco mulheres, trinta e dois netos e netas e já tenho bisnetos que vão em breve me presentear com tataranetos. Porem meu bom amigo haustório, na estrada de minha existência, não tenho nada do que me queixar, mais tem alguns espinhos e algumas montanhas, só que por mais irracional em que eu me encontro, não posso de nada me questionar nasci em uma família humilde modesta mais de bom e refinado caráter, onde deste pequeno meus pais e meus avos me ensinaram a correr atrás de ser um homem honesto e trabalhador.
Pois e nasraio, talvez seja por isto, por ser uma criança querendo não bem sei o que, que sempre estou há espreita com meus pensamentos, e também encontrando dentro dos meus limites que são em muitas vezes ilimitados, um bom e memorável tempo, para doar e também receber sem nem uma pretensão direta palavras vindas de pessoas iguais a você, meu bom e velho amigo nasraio, pois dentro do contexto de que pouco sei vocês e que contem e exercida melhor o aprendizado da estrada da existência.
E para mim só existem duas maneiras de aprender melhor as coisas certas e também as erradas desta vida, uma e extraindo de meus próprios erros a formula correta de errar menos, e a outra esta exposta sobre os cabelos brancos dos poucos que consegue chegar na degratitude da vida com uma boa bagagem e querendo aprender com a sua própria idade.
Neste instante nasraio, suspirou profundamente bem baixinho, e sem muita delonga começou a desfiar um longo e comprido rosário, não bem sei se e isto que sei, que e o pouco do que sei meu amigo. Na vida haustório, existe varias razoes, pelas quais partimos em muitas vezes sem saber o porquê de ir ou de vir, e ate mesmo depois que nos damos bem ou mal, e ainda assim não sabemos explicar o porquê e nem tão pouco para onde estamos indo. E dentro deste conceito, que nem bem sei, se e o certo ou errado, sem perceber nos dois, nos encentramos aqui nesta noite, próximo do rabo do fogão, e a lua encantada como testemunha, e por mais lógicos ou casuais que se possamos parecer, não foi por acaso.
Neste curto espaço do tempo no curso em que estamos que e o melhor curso para este ou aquele momento, já falamos sem percebermos de pequenas coisas, como quanto você haustório era criança, e eu já homem formado, dos meus filhos e netos da estrada da vida de cada um, só que dentro deste mesmo curso, existe um outro ciclo e o mais louco, em uma sincronia de beleza e encanto, onde todos se encantam. Escute nos dois por um lado temos um pouco de afinidade nas palavras, eu nasci e me criei por estas bandas, você haustório também nasceu aqui se tomou suas asas e voou, por outro lado como ia a lhe dizer, tenho hoje mais ou menos a idade do seu pai, pois somos da mesma década fui criado nestes campos ajudando meu pai a lidar com o gado, e o tempo foi passando sem perceber a minha infância passou, a puberdade chegou e com ela veio a adolescência, esta parece que correu a passos largos a minha frente e a nocidade e minha juventude veio atrás a sorrir, como chega sorrateiramente e bate a porta de todos, sem ser notada pelos nossos olhos trêmulos. Há..... Esta etapa da vida tem muitos desejos, sonhos, fantasias e no curso desta fantasia me embarquei sem saber, ate mesmo o destino do trem, não me estava ai saia todo final de semana podia ser perto ou longe, não importava a distancia ia a cavalo de a PE quanto era pertinho, mais se fosse léguas e léguas iam também tudo para não perder os bailes e as festas da região.
Mias era assim saia sempre com alguns amigos, andávamos a noite toda parte dela para chegar à festa e a madrugada voltar, pois tinha a lida matutina ate aos domingo, mal chegava da festa e do jeito que estava, entrava no curral e ia tirar o leite das curral eiras. E isto era o mês inteiro, o ano todo mão perdia um final de semana, naquela época os casamentos as festas era regados com muita comida boa, doce e também bastante cachaça de engenho e um bom e velho forro, ia chegando de um lado o sanfoneiro, apeava do cavalo pampa de pintas largas do outro o dono do cavaquinho, do nada aparecia o triangulo e a zabumba também quase sempre não faltava à viola de doze corta. E ao som deste ri tino embalou a minha nocidade e junto dela veio às paixões e os amores e bem na verdade não sou um bom dançarino e quase não me arriscava em uma contra dança, não bebia cachaça, só que nos bailes era quase sempre o ultimo a ir embora, e com isto a minha fama corria longe, mal chegava e todos olhavam, uns cumprimentava alguns não conhecia, as mocas sempre por detrás de sua meiguice por entre os ombros da mãe dava um suspiro, e aquela olhadinha. E naquelas festanças, clareada a luz do lampião com algumas candeias levantadas para o alto da soleiras das portas ajudando a clarear a escuridão da noite, só que a poeira não abaixava e a aminacao não faltava e o povo dançava a noite toda ate o dia clarear, e o galo de hora em hora ia anunciando a madrugada, trazendo em cada cantarolar o anunciar da aurora.
E no entrelaçar de cada nota formando e tanto jus a sinfonia de cada nusica , as coisas acontecia, amores nascia e também rompia os manorados não podia dançar de rosto colado, um tinha que respeitar o espaço do outro, e os rapazes só podia dançar com a manorada sem sair de perto dos olhos atentos da mamãe ou da acompanhante, e nem ir muito nos cantos do salão de dança. Sô que eu, sempre como um bom cortes buscava em minhas investida, sair sempre munha boa, sem tirar as esperanças de cada olhar que buscava por mim no meio do salão. Engraçado estar falando de salão, pois naquela época o curral era que transformava em salão de dança ou ate mesmo o terreiro da sala ou da conzinha, mais as festas era uma grande comemoração e munha explosão de alegria todos se concretizava em uma fantástica confraternização.
Era assim quase todo final de semana, sempre partia buscando, encontrar minha cara metade, e com isto vaguei pelas planícies e montanhas deste meu rincão querido e amado. E nesta busca encontrei com muitas paixões encantos, fantasias se realizaram mais também tive alguns amores, despertei muitas paixões passageiras e deixei muitos corações partidos que não se floresceu. Mais também nos sábados léguas e mais léguas no lombo do alazão e nos domingos era presença garantida na pracinha da cidade, haaaaaaaaaaaa... a praça da matriz era uma poeira só, mais tinha dois pés de manga bem grande que doava sua sombra para mais da metade da praça, eta tempo bom. E quanto tinha festa na paróquia vinha barraquinha de todos os lados e a enorme multidão tomava conta da cidade, em uma algazarra só comprava roupas, sapatos, vasilha, bolas de variadas cores, fitas tinha de tudo nas barracas dos mascates, era tanto barraqueiro que dava a volta na praça e nas esquinas próximo da matriz que ficava lotado de barraca. Tinha também a barraquinha principal no centro da praça era onde ficava os leilões e as prenda para serem leiloadas, e os pregoeiros gritavam os leiloes ate altas horas da noite. Os rapazes e as moças ficavam andando em volta da praça, igual procissão em busca de encontrar sua cara metade, a dana de seus sonhos, e nesta Constancia vivendo cada instante do meu tempo encontrando em cada presente o melhor sabor do meu presente, fazia dos meus passos um jogo para muitos de cartas marcadas, em que muitos me achavam louco, mais também não tomava nada de álcool, mais gostava por demais de jogar e no jogo entendia muito bem de qualquer tipo, seja ele qual que fosse eu estava lá, mesa de baralho, esnuque aquelas barraca de tiro ao alvo, argola, roleta dava uma sorte danada.
Mais também neste jogo real e humano chamado vida, tive muitas prendas pretendidas por muitos amigos meus que adormeceram em meus braços, e esta imagem tinha um preço alguns elogios por parte das danas e muita critica por grande parte da sociedade, principalmente pelos pais das moças. Só hoje pensando bem eles ate que tinham razão, pois só andava com os mais complicados, alguns era ate casados outros separados e o melhor ou pior todos andava armados, não só armados gostava de dar tiros, virava e mexia tinha uma ou outra confusão , não que a gente caçava, só que não enjeitava parada alguma, há qualquer coisinha o bicho pegava e ai era uma correi ria para lá para cá , e no final não tinha outra saiamos correndo nos cavalos e tanto tiro para toda banda, não que a turma fosse fraca só que oce sabe sempre aparece o delegado, e ai a formula mais sensata era mandar bala pra todo lado e sair em disparata sobre o lombo do alazão, o coitado dos cavalos que sobrava com esta parte.pois perder e ganhar faz parte do grande jogo da vida. E o tempo passava ligeiro casava-se um e outro, ajuntava os panos daqui, e a turminha devagar foi se separando, você sabe como e haustório.
Pois e, nasraio tempo bom o da nossa juventude, vivemos freneticamente sem muito pensar no amanha. Eu que o diga haustório, mais como estava a lhe dizer, vive e corre com prazer nos trilhos e nos estradoes destas fazendas, não só nas minhas aventuras em busca da minha cara metade, mais também ajudando o meu pai colocar o pão na mesa para os meus irmãos, mais de tudo isto eu não me arrependo, não estudei, pois pouco fui a escola, mais dediquei com prazer a profissão que o meu pai me ensinou, e foi uma boa escolha, pois foi dentro da minha profissão que conhece a prenda de meus sonhos, a mais prendada entre todas que os meus olhos já fitou frente há frente, e o meu imaginário deste o primeiro instante dizia para mim mesmo, eis aqui esta e a tua alma gêmea, sua cara metade, a mulher que nasceu para completar a tua existência.Foi amor verdadeiro a primeira vista, no primeiro olhar tanto eu como também ela sentia que não era apenas uma troca de olhar entre duas pessoas, algo inlussitado aconteceu com nos dois naquela tarde, ela passou mansamente na cabine do chevrolet azul do seu pai, e eu amontado sobre a cela do meu cavalo, fiquei quieto sem conseguir mexer por alguns instantes, vendo o carro curvar na curva a minha frente sem saber para onde estava indo e levando com ele aquela linda dana.
A cena foi tão forte, que nem a poeira fina do mês de julho, foi capaz de tirar o brilho e o encanto dos nossos olhos, ela olhando sorrateiramente no retrovisor do chevrolet do seu pai e eu parado sobre a cala do alazão, naquela pequena reta que vai do PE do jacarandá ate na curva do pau de óleo, que ate hoje leva e trás o progresso tanto para o oeste como também para o leste. O astro rei começava a anunciar o despontar por detrás das montanhas anunciando que já era mais de meio dia, e as curraleiras caminhava lentamente em direção do curral para ser apartadas dos bezerros, e a poeira fina perdia-se no espaço sedento com prazer, espaço para os meus olhos que cortava certeiro a pequena reta do jacarandá e via somente há sacerdotisa de minha vida, cruzar-se na reta e esconder-se na curva a minha frente, por entre a cava da minha felicidade. E eu sem saber para onde ia a minha dana encantada o mundo parou e tudo ficou quieto ao meu redor, a somente a imagem dela em meus pensamentos dizendo para mim mesmo quero ti conhecer. Pois tanto eu como também ela, fui flechado pela flecha certeira do cupido, não só o meu coração mais todo o meu ser, tanto jus a minha existência. E com o encontrar de meus olhos, com o olhar afável e doce do meu amor por ela, a tarde transcorria seu curso natural haustório, e eu quieto com meus pensamentos e todos meus sentimentos, querendo somente saber, para onde estava indo aquele chevrolet, que curvou na curva, e foi embora levando consigo o meu amor verdadeiro. Por mais que as coisas aconteciam ao meu redor, a imagem daquela dana não saia dos meus pensamentos, e o resto do dia ficou comprido, longo por demais e por mais que eu esforçava só a lembrança do rosto meigo e angelical dela e que parecia em tudo que eu olhava.
Mal consegui cumprir com as obrigações da tarde, e saiu ligeiro em direção do lar, e por entre a estrada que passa por dentro do velho vale, caminhou com passos firmes, sem muita delonga e com tamanha animação estampada na face, chegou rapidinho no vilarejo, onde norrava e sem demora entrou pela porta adentro da casa de seus pais, tomou banho ligeiro vestiu uma boa roupa, e com um sorriso no rosto, cumprimentou a todos com uma boa tarde, e já foi saindo em direção da venda. Ai seus irmãos fez um pequeno elogio, uai nasraio hoje ainda e quarta-feira, aonde você vai assim bem arrunado, não só vou à venda comprar umas coisas, pois amanha tenho que ir lá para o outro lado do rio olhar o gado lá na infernada do morro vermelho, há mamãe a senhora hoje estava lavando roupa, por acaso enquanto a senhora estava lá, não viu aquele chevrolet azul passar por lá, não meu filho hoje terminei de lavar as roupas mais cedo, mais a sua madrinha ficou por lá, e ela me falou mesmo deste tal carro, diz ela que e novo por estas bandas, mais porque esta me perguntando. Não por nada, e que ele passou por mim lá na curva da cava, pensei que a senhora tinha o visto passar também lá no ponte-leao e um carro muito bonito, mais e só curiosidade mesmo, deve ser lá do lado de GOIAS.
Neste instante nasraio respirou profundamente e saiu tanto um bom trago no pailheiro e assoviando por entre os dentes, initando um canário-da-terra. O sol já ia se escondendo, por detrás das longuiquas montanhas ao sul, e os pássaros em revoada seguia em direção dos seus minhos, e a lua começava mansamente a despontar ao norte, junto das estrelas pontilhando o firmamento e anunciando que era noite da primeira lua cheia do mês de julho. E a fumaça do fogão de lenha na chaminé em caracol, denunciava o cheiro do tempero do jantar da casa dos vizinhos, aquele gostoso e suave cheiro de alho dava fome ao estomago de qualquer um haustório, seguido do arroma suave de café fresquinho há escorrer no bulis. Mais ai caminhei tranqüilo rumo da venda, pois toda tarde os amigos fazia da venda um ponto de encontro, para conversar e também marcar o que ia fazer no final de semana. E ai o babado corria solto, nessa época na venda era como os jornais, lá ficava sabendo de tudo que acontecia na vila e na região. Porem dentro do peito e todo o meu ser, haustório só uma única pergunta para onde foi aquele chevrolet azul, conduzindo em tua cabine aquela linda e deslumbrante dana. Só que não perguntei e nem dava pistas, mais de orelha em PE escutando cada assunto. Sabe como e haustório, estes momentos que mais parece loucura, quanto à gente quer saber alguma coisa e fica sem jeito de perguntar, assim estava acontecendo comigo naquela tarde linda e mágica do mês de julho, em que a flor mais rara e brilhante da minha existência cruzou o meu caminho pela primeira vez, flor esta que me impulsiona e ta há medida exata de meus passos, que conduz o meu ser há viver intensamente cada segundo do meu tempo ate este exato momento.
E ali assentado sobre o comprido banco feito de tronco de ipê amarelo, conversamos sobre muitos assuntos e não assim tão do nada saiu, o assunto do chevrolet azul que cruzou a rua principal da vila naquela tarde de julho, em direção desconhecida por todos, e pegou a alta estrada que liga ao outro município, que faz divisa lá nas margens do rio. Porem mingúem ali sabia dizer quem era o dono do carro, e nem tão pouco de onde vinha, só que o assunto mais destacado por todos, foi o do chevrolet que passou pela vila, e seguiu destino ignorado por todos sem parar em lugar menhum na pequena vila. Mais também nesta época, o que movimentava a vila e toda a região eram os carros de bois nem carroça existia, tinha também o trem que fazia o transporte de toda a região e seguia cortando os trilhos com destino a Goiás.
E em uma luta bem desigual com os meus sentimentos e pensamentos, o sono foi apartar-se longe do meu leito, e a noite transcorreu como um belo e duradouro vendaval de ilusão, e quase não dormi direito no curso completo da noite, sabe como e amigo haustório. Pois e, meu bom e velho amigo nasraio, quer dizer então que seu coração neste momento de sua vida, foi flechado pela a dona do seu destino, o amor realmente bateu a espreita de sua porta sem ao menos pedir licença ou passagem. Mais iai, este enlace louco com seus pensamentos e todos seus sentimentos, você então partiu rapidinho para conhecer, ou melhor, ir de encontro com os braços e os beijos cailentes, que tua boca sonhava encontrar, de encontro com aquela dana, a dana do seu destino, há adorada santa do seu mundo, a juíza, a rainha do seu arem, a mãe de seus filhos sua fiel esposa. E nasraio já começo a entender o rumo deste nosso encontro, que por mais simples e notório que for não e casual, pois no pouco limite, em que me permite os meus olhos de ver, que vai bem mais alem de mim mesmo, querendo ser somente um ser em evolução, em busca de conhecer melhor a mim mesmo, e sucessivamente ajudar aos outros também a si conhecerem melhor, e se encontrarem quem sabe em teu caminho. Mais sempre haaa, segredos contidos em cada novo encontro, por mais que este encontro não seja assim tão novo, mais deixa para lá como estávamos a dizer de suas paixões e aventuras, e das descobertas de sua juventude, que e normal para todos nesta fase da vida, ai você viu pala vez primeira a sua, como e que devo dizer amada, prenda, Deusa, tudo bem; com certeza uma bela dana, dana não uma deslumbrante moça, na flor da idade com seus dezoito, dezenove aninhos no Maximo vinte anos. Posso isto, notar em teus olhos agora que são saudades desta tua época juvenil, que esta a lhe afligir no peito, nesta linda noite gélida, de lua cheia em pleno meado do mês de julho. Ou talvez esteja eu enganado, mais dentro de um conceito de razoes e emoções, tudo se finda findando em um só, e o mais legal que eu não sou tão anormal, pelo menos eu me sinto assim, e também acredito em um poder maior do que eu, e do qual concebo Deus, que e pai, filho e espírito, e dentro deste ciclo existente, pulsa a minha irracionalidade e a racionalidade humana também, onde erro e acerto. Sei que em vez, de eu estar de compreendendo neste instante posso e estar na boa te confundindo ou ate mesmo desviando sua linha de raciocínio, mais deixa pra lá a minha filosofia de vida, e vamos prosseguir nossa conversa de onde paramos, pois todos nos têm um pouco de curiosidade a pulsar no peito e no imaginário e eu não sou diferente de mingúem.
Pois e haustório, nesta estrada chamada saudades, existe muitas dores e alegrias, e o mais engraçado de tudo, e que quanto falamos de nossas saudades, todos pensam e ate falam somente das alegrias, esquecendo em muitas vezes das dores e das angustias, que faz parte crucial da gostosa saudade, nem que seja momentaneamente. Mais como estava a lhe dizer daquela, linda e mágica tarde de quarta-feira do mês de julho de 28, que ate hoje encanta todos os dias e noites desta minha existência, não por coincidência ou por acaso do destino, mais sim por ser parte real da minha estrada e vontade também de Deus. Por que sem nem um receio lhe digo, mês de julho, mês este da data do meu nascimento, mês em que roubou o meu primeiro beijo, mês em que os meus olhos fitaram e foi flechado pela flecha certeira do cupido, mês também em que fui ao meu primeiro baile sem a companhia agradável de meus pais e por fim mês do meu aniversario de nascimento, namoro e casamento. Tudo isto no mês de julho um mês especial para mim, mais assim como estava a lhe dizer que a primeira noite em que meus olhos filmou a dana de minha vida foi longa e duradoura, a brisa suave e acalma vinha refrescar o meu corpo, e acalmar a minha alma durante toda noite.Só que a imagem filmada em minha memória, igual ao um filme de curta metragem de duração, de no Maximo oito segundos e meio, acalmava-me durante toda a noite, do vendaval que a imagem da bela e exuberante dana povoou todo o meu ser por completo, em aproximadamente oito segundos e meio. Pois os pensamentos não desligavam da imagem dela, só que também os anseios e o desejo constituíam o prazer em meu peito, aumentando cada vez mais o meu querer em conhecer, misturando assim a minha coragem enchendo-me de esperança, para acreditar cada vez mais e mais que ela era a rainha da minha estrada, a mulher dos meus sonhos, e nem sabia o teu nome e nem tão pouco onde ela morava, mais sentia que ela era a dana da minha vida.
E como um vendaval que passa e desnuda toda a relva, assim também passou aquela noite e mal consegui fechar os olhos, e bem antes do terceiro cantar do galo eu já pulei da cama, e fui para o rabo do fogão acender o fogo e colocar a água ferver para coar o tradicional cafezinho da manha. Esta atitude foi uma grande surpresa para os meus pais, pois quanto mamãe chegou na cozinha o café já estava pronto, o bolo na mesa e o bules cheiro de café fresquinho, meu papai logo em seguida entrou na cozinha e me disse o que foi teu formiga na cama esta noite, não papai ate que dorme bem esta noite, só que acordei agorinha e vi que esta quase na hora de levantar, me arribei e vim acender o fogo para adiantar o café, mamãe cortes e gentil me disse não nasraio você esta um pouco estranho deste ontem a tarde.
Respirei profundamente, sem deixar a ansiedade pulsar forte por demais em meu peito, não mamãe, eu estou ótimo e dormi muito bem esta noite, e quanto aquele assunto de ontem a tarde, não e nada demais, só a curiosidade de minha parte, quanto lhe perguntei se a senhora estava lá no pontilhão, na hora que passou aquele carro azul ,pois a senhora sabe que e raro ver um automóvel passar por estas bandas, e este foi o assunto da vila ontem a tarde toda e boa parte da noite também.
Meu velho raspou a garganta, e disse eu também vi este carro passar na estrada, ontem a tarde estava lá na beira do córrego correndo atrás daquela novilha pintada de preto e branco quanto ele passou por mim lá na ponte. Ta vendo e só uma curiosidade de minha parte mesmo, ate o papai viu o carro e ele e novo por estas bandas só isso.
Mais vamos mudar de assunto falou papai, neste instante tratei logo de concordar com ele, e vamos então mexer com a vida já esta quase na hora de começar a tirar o leite das curraleiras, e enquanto o senhor toma o seu café, eu já vou descendo para o curral e levando os bezerros. Mais isso já fui falando e saindo devagar, tomei abençoa da mãe e sai, caminhei meio afoito pela pequena rua que dava acesso a porteira da entrada da fazenda. E ao chegar no curral começamos no lida com as vacas, para tirar o leite, e entre uma tirada e outra os meus pensamentos vagava querendo saber para onde seguiu o automóvel, levando contigo aquela linda e deslumbrante moça.E nesta rotina o dia foi clareando mansamente e por detrás da montanhas os raios do astro rei surgindo sorrateiramente beijando e eliminado toda a várzea, e nos concluindo nossa primeira tarefa do dia. Só que durante todo tempo da tirada do leite, o meu companheiro de trabalho virava e mexe ia, dava uma tossida e dizia alguma coisa, sobre o dia anterior, mais não foi nada não, acabamos nossa labuta com a lida da manha, tomamos mais um bom café na sede da fazenda, e cada um partiu para os seus afazeres. E no is era uns dez peões , só que cada um tinha suas tarefas meio definidas, e trabalhávamos de dupla, ficava uns dois ou três sempre na sede, para acabar de desnatar o leite, colocar o soro para os porcos, limpar o curral essas coisinhas de todo dia. E os outros cada um pegava o seu cavalo e ia para a lida com o gado, tinha os que mexiam com os carros-de-bois, outro reformava a cerca, mais eu e meu parceiro sempre tínhamos que correr atrás do gado.
E nesta batuta de todo dia haustório um conhecia o outro muito bem, e não teu outra mal saímos da porteira do curral o meu companheiro de trabalho, começou a puxar assunto, e ai nasraio, parece que você não dormiu bem esta noite, há... Tratei logo de responder, não senhor dorme bastante, só que perdi o sono na madrugada ai eu levantei mais cedo um pouco só isso. Mais esta resposta não foi o suficiente para o meu amigo convencer, pois era um velho marento, há o nome dele era velho Chico, não nasraio, este seu rosto amaro dato de denuncia, que e outra coisa. Não seu Chico, e sono uma madrugada de vendaval e nada mais. Só que como o velho Chico era um sujeito bem mais vivido do que eu, então ele tratou logo de fazer de conta que tinha aceitado a minha resposta, e começou a assobiar uma canção suave e apaixonada por entre os dentes, depois de algum tempo teu um tossida e procurou novamente puxar assunto. Mais como eu estava em outra buscando encontrar com meus botões, o caminho que seguiu aquele chevrolet azul conduzindo em tua cabine aquele rosto angelical, só que como eu não estava querendo dar o braço a torcer, balancei a cabeça e com um sorriso amarelo, por entre os dentes, comecei a conversar sobre os nossos afazeres, e também já projetando para o seu Chico como seria o meu final de semana. E ai a conversa fluiu e o sono foi embora, corremos o dia inteiro atrás do gado na invernada, e à tardinha voltamos para a sede da propriedade, eta dia comprido.
Porem haustório dentro da nossa labuta com o gado o dia inteiro, o velho Chico rodeou-me de conversa varias vezes querendo saber qual o real motivo do meu cansaço. E por mais convincente e sincero que foi na resposta, ele não ficou convencido de que eu estava falando a verdade. Pois o velho Chico estava comigo na hora em que o chevrolet azul cruzou, o meu caminho naquela reta do PE de jacarandá. Só que como bom sábio, seu Chico não quis dar nome aos bois, mais na hora de irmos embora seu Chico, teu uma leve e sutil tocada iai nasraio, e ontem a tarde na hora em que aquele automóvel passou por nos, você viu a filha do motorista, não senhor não prestei muita atenção, o senhor seu Chico conhece o dono do carro, não foi a primeira vez que o vi, nem tenho idéia de quem e,mais então ate amanha, boa noite, pois menino neste mundo real e humano em que vivemos, sempre nos encontramos com surpresas e mais surpresas, quem diria nasraio, o que o senhor esta querendo me dizer seu Chico, nada são apenas coisas do coração.
Não restava tempo para mais nada,
E eu lutei ate o ultimo minuto,
Não queria mais eu insisti,
A ultima palavra, já havia sido dada,
Mas eu ainda assim falei,
Enfim... Estou passando pela vida,
E tudo vai se fechando.
Mas a felicidade esta em mim,
Pois se nada tenho, por tudo lutei.
E sem me arrepender de nada,
Num futuro poderei dizer, tentei.
O passado uma lição para se meditar,
Não para se reproduzir...
Somente a tentativa nos possibilita
A conquista
Quanto te conhece houve um lugar
Um tempo, e um sentimento,
O tempo ficou marcado, o lugar.
Será sempre lembrado,.
E o Sentimento jamais apagado