Quando a saudade vem...
Vem sem avisar, vem feito um ciclone...
Chegando no auge da solidão,
como uma chuva de verão...
Me encontra tão frágil...
Tão debilitado nos braços da solidão...
Fico a mercê dos seus caprichos,
das suas idas e vindas...
Me pega de jeito, e me enche de lembranças...
Sem condições de reação,
viajo no vácuo da realidade e a fantasia...
Que um dia me fez feliz,
hoje é só lembranças e saudades...
Ah! Saudade até quando!...
Você vai me usar e abusar de mim...
Quando você vai parar, de me usar como cobaia...
Quando vai-me soltar desta prisão,
me libertar dos braços da solidão...
Saudade, não me mate no ostracismo do amor...
Vem-me tira deste vasto deserto,
que se tornou o meu coração...