Aprenda ser poeta
Meus dedos não escolhem as teclas perfeitas
minha voz entristece e rejeita
pranto sozinho me invade a falta do amor
Não estou criando o prazer sem sabor
angustia não olha por dentro
pois respeita a fibra no fim
esquecida invadida
Alma vazia de mim
Nas quatro paredes sufocam
não querem falar
minha mente idiota
insiste perguntar
como sair
se a saída é o amor
como sorrir
Se minha rosa não muda de cor
Fechado sem textura
do encanto ternura
do tédio que não passou
escandolo só mais uma aventura
tão pobre criatura
Que no pensamento ficou
escondido por ventura
Na expectativa que amou
o sonho da literatura
que o meu coração poeta ficou.