Aprenda ser poeta

Meus dedos não escolhem as teclas perfeitas

minha voz entristece e rejeita

pranto sozinho me invade a falta do amor

Não estou criando o prazer sem sabor

angustia não olha por dentro

pois respeita a fibra no fim

esquecida invadida

Alma vazia de mim

Nas quatro paredes sufocam

não querem falar

minha mente idiota

insiste perguntar

como sair

se a saída é o amor

como sorrir

Se minha rosa não muda de cor

Fechado sem textura

do encanto ternura

do tédio que não passou

escandolo só mais uma aventura

tão pobre criatura

Que no pensamento ficou

escondido por ventura

Na expectativa que amou

o sonho da literatura

que o meu coração poeta ficou.

FBoneco
Enviado por FBoneco em 20/10/2006
Código do texto: T268900