Não seja má, não combina com você

Você me desdenha, talvez quisesse me comprar

Aproveita de meus sentimentos, abusa de mim, meu caráter

Não seja má, teus olhos são lindos me encante com um piscar

Pede-se alguma coisa para mim, não consigo dizer não

Tento, sempre tento, jamais consigo te agradar

Não seja má, teu sorriso e mais lindo que a luz do sol

Quando andas eu me distrair, às vezes caio no chão

Cair e o menor de meus problemas evitarem você e minha pena

Não seja má, sua boca me encanta quero você beijar

Lembro de quando lhe vi logo me usou para me desdenhar

Pediu um favor, nem pensei duas vezes tratei de providenciar

Não seja má, suas curvas me fascinam quero no teu corpo desliza

Você me desdenha, talvez quisesse me comprar

Mais não estou à venda, meu amor você vai ter que me conquistar

Cansei de ser abusado por tua beleza, meu amor por ti vai acabar

Não seja má, não abuse de mais ninguém, pois o mesmo vai te desdenhar.

Adalberto Sousa “Cismei que sou poeta”