Passarela
Ao entardecer
Aqui, defronte ao Paço...
A morena – com seu dengo e molejo - passa...
E passa...
Quão sutis sinto seus passos
Ao vê-la por mim passar.
Passa alegre!
Sorridente!
Passam idéias voluptuosas em minha mente
Mas, eis que de repente
Todos que, em frente ao Paço, passam
Param e marcam passos
Para sentir na sutileza com que ela passa
Transformando o Largo do Paço
Numa autêntica passarela