Este sou eu…a olhar para Ti…
A conseguir olhar
A fixar as tuas certezas
A tentar dizer-te
Que se forem extremas
Poderão ser uma espécie de trevas…
Onde o tempo parou
O tempo está congelado
E tu
Pela força excessiva com que o fazes
Acabas por não ter ninguém
Nada mesmo
A teu lado…
Repetindo o teu adeus
Cada vez que queres partir
Sabendo que o queres
Mas desconhecendo
Para onde ir…
Simplesmente
Que acabas
Por nada saber
Quando pensavas saber tudo
Tu bem o querias
Mas escapa-te a essência primordial
O amor deste e doutro mundo…