Enaltecendo o encanto

Um dia indagou-me um anjo, ao fragor dum devaneio

Em que minh’alma, em um anseio febril, palpitava

Em que um sonho distava não muito além de um sorriso

E se vislumbrava o paraíso lá onde um verso adejava:

- O que é o encanto, me defina!

O que é essa luz que se destina a nortear a alma enamorada

À doce e feliz morada dos anjos, seu destino

De brilho inolvidável e cristalino e afagante

E tem tal fragrante recendência dum afeto peregrino?

- Não sei definir, meu anjo, não tenho a afagante certeza!

Só sei que o encanto coteja à luz que dimana do afeto

E dum poema completo é uma estrofe perfeita

É nele que se deleita a alma ... de um poeta discreto!

Valdecir de Oliveira Anselmo
Enviado por Valdecir de Oliveira Anselmo em 21/12/2010
Código do texto: T2684554
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