Suspiros noturnos

Divagas minha alma, suspirosa

Ao colher uma rosa em onírico jardim

Entrajando-me do carmim que dimanar dela

E vendo o bailado duma estrela, como se o céu estivesse em festim

Divagas minha alma, suspirosa

Ao ver no céu, tão formosa, a decantada Lucina

Como a musa que se destina à ansiedade aplacar

De meus olhos a enamorar fugidia imagem de menina

Divagas minha alma, suspirosa

Sorvendo a paz deleitosa de quem no encanto se embebe

No rocio da noite - e recebe abluência

A lhe perpassar na essência - e a transmutar-se se atreve.

Valdecir de Oliveira Anselmo
Enviado por Valdecir de Oliveira Anselmo em 21/12/2010
Código do texto: T2684551
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