Poema 0851 - Amor de natureza
O vento mexeu o mar,
as ondas brincaram com a lua,
a estrela rodou a noite
até a chegada do sol.
A casa quebrou com a água,
era de areia,
como foi a saudade que fugiu
quando ela chegou.
Lambuza de doce,
a boca do beijo que gosto,
faz noite na beira do sonho,
pra fazer amor do seu lado da cama.
Deixa o rio correr, fecha a porta na ponte,
como viaja um fuxico,
corre pra tocar a mão no corpo,
como se fosse minha, assim como é.
A natureza volta a criar,
reza de porta aberta pra deus ouvir,
fecha a janela depois,
sonha amor, é hora de dormir.
19/10/2006