BALADA DE AMOR

Há uma poesia nítida

rabiscando minhas retinas.

As palavras esvoaçam

feito garças bailando

pensamentos azuis.

Estilhaçam-se os versos

em mil pedaços

e se soltam alados

ao sabor do vento

como fachos de luz.

Dedilho minha guitarra

brilhante de sonhos

e a garganta rouca

afina a emoção

dessa balada de amor:

“O tempo passa

e a afeição permanece.

O vento sopra

e o coração se aquece.

Quem ama, jamais esquece.”

(José de Castro, Natal/RN, 19/10/06)

José de Castro
Enviado por José de Castro em 19/10/2006
Código do texto: T268371
Copyright © 2006. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.