Depois de algum tempo

Depois de algum tempo aprendi a diferença, entre dar a mão e acorrentar tua alma. Aprendi que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E comecei a aprender que beijos não são contratos . E comecei a aceitar as derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprendi que não importa o quanto eu me importe, mas você simplesmente não se importa... E aceitei que não importa quão boa eu seja. Eu o feri, e entendo que você não vai me perdoar por isso . Aprendi que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobri que leva-se anos para construir uma relação e confiança e apenas segundos para destruí-la, e que eu fiz coisas em um instante, das quais eu me arrependerei pelo resto da vida.

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distancias. E o que importa não é o que você tem na vida, “mas quem você tem da vida”.

Aprendi que não temos que mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam. Descobri que as pessoas que você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa – por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pois pode ser a última vez que as vejamos.

Aprendi que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nos somos responsáveis por nós mesmos. Comecei a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobri que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.

Aprendi que não importa aonde já chegou, mas onde está indo.

Aprendi que ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprendi que sou responsável pelos meus atos e tenho que enfrentar as conseqüências.

Aprendi que paciência requer muita prática. Descobri que algumas vezes, a pessoa que você menos espera que o ajude quando você cai, é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprendi que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas, do que com quantos aniversários eu celebrei.

Aprendi que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.

Descobri que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.

Aprendi que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.

Aprendi que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.

Aprendi que não importa em quantos pedaços meu coração foi partido, o mundo não pára para que eu me conserte.

Aprendi que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, comecei a plantar meu jardim e decorar minha alma, ao invés de esperar que alguém me traga flores.

E aprendi que realmente posso suportar... que realmente sou forte, e que posso ir muito mais longe depois de pensar que não poderia mais. E que realmente a vida tem valor e que eu tenho valor diante da vida “Nossas dádivas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar”.

Adaptação de texto.

ADRIANA SILVEIRA
Enviado por ADRIANA SILVEIRA em 20/12/2010
Reeditado em 27/09/2023
Código do texto: T2682262
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