Eu ainda creio...
Eu ainda acredito no romance,
naquele estilo de amor como o de outrora,
uma luz que o coração vê como chance
de encontrar no seu caminho a nova aurora.
Eu creio no silêncio das mãos dadas,
dos olhares trocados, dos sussurros,
de coisas que nunca foram superadas
por toda a tecnologia dos futuros.
O “ficar”, como alguns definem agora
o mais puro sentimento entre os humanos,
reduz o amor ao seu nível mais fundo.
E o que hoje só dura algumas horas
era o que sobrevivia ontem por anos
e tornava um pouco melhor o nosso mundo.