No paraíso me perdi
Moldurado rosto de direitos sem avessos,
revelam-se em diáfanos cachos os cabelos teus,
que reluz o lume da lua e confundem estrelas,
com teu brilho maior pros encantos meus.
 

Paraíso que se amolda à moldura do teu rosto
limpo, lindo. Esfinge que emana cheiros de flores,
prenúncio de minhas querências em desalinho,
o maior de todos os meus amores.
 

Na penumbra te açoito com meus beijos tórridos.
Perambulo por sobre teu corpo casto, dengoso,
a penetrar teus olhos feiticeiros me polinizando
de fecundo amor num jovem corpo charmoso, gostoso.
Edna Fialho
edna fialho
Enviado por edna fialho em 18/12/2010
Reeditado em 30/08/2012
Código do texto: T2678180
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