Uma Espécie de Canção de Difusa Eternidade…
Há um certo quê
De espiritualidade
Quando se ama uma mulher
O seu corpo
A sua alma
Queremos
Que essa noite
Se propague no tempo
Dure
Uma Eternidade…
Quando se olha para ela
Na profundidade dos seus imensos olhos
E ela olha para nós
Saímos do nosso egoísmo
E juramos
Que nunca mais
Queremos ficarmos sós…
Enquanto toca na rua
Uma música
Que por tocar naquele momento
Deixou o anonimato
Passou a ser dos dois
E nas noites
Sem te ver ou sentir
Pelo menos por perto
É o que nos dá
E confere alento…
Porque eu posso nunca ter sabido
Exprimir
Nos meus mil dialectos pessoais
Aquilo
Que te devia dizer
Mas em noites como estas
Sei bem demais
Sei
Que te quero
Hoje
Amanhã
E depois de amanhã
Comigo…