A atmosfera d’um sonho
Deitar e sonhar e então a alma
Em aprazível calma embebida
Como se o alento pra toda a vida haurisse
Como pra luz se influísse toda a esperança comedida
Deitar e sonhar e então deixar o devaneio
Como um anelo em permeio se imiscuir no seu sonho
E de um poema sobejamente enfadonho, torná-lo vibrante
E um olor penetrante fazê-lo ficar tão risonho
Deitar e sonhar e no sonho então te encontrar
E a alma, por fim, se insuflar de uma alegria incontida
Que se translada pra vida, como a inspirar e aquecer
Como deixar-se enternecer em atmosfera querida.