Dama da meia-noite

Toda noite a meia-noite,

lá vem ela com seu decote,

me fazendo que a note,

roubando minha atenção,

deixando-me sem reação.

Lá da passarela vem descendo,

com seu fogo em mim ardendo.

Minha razão vem tirando,

seu veneno vem destilando,

meus sentidos vão aguçando,

quando ela vem desfilando.

Por isso toda noite,

quando chega a meia-noite,

para o muro vou correndo,

só pra ver se está descendo,

à que está me enlouquecendo,

A "DAMA DA MEIA-NOITE".

Quando à vejo à pesigo,

com meus olhos eu à sigo,

até onde posso enchergar.

Quando vê-la mais posso,

me sinto indisposto.

e no quarto eu me prosto,

esperando o amanhã chegar,

pra que venha outra noite,

e A DAMA DA MEIA-NOITE"

em minha rua venha pssar.

poetadosol
Enviado por poetadosol em 18/10/2006
Código do texto: T267634