Promessa
Amo um louco, coração apertado, franzino,
Com tal fervura, com tal devoção...
Que inexplicável é amar por destino,
Quando, mesmo baixinho, inda bate...
E antes, por certo pára o tempo,
Que nestas veias, corre em desatino,
Acelerado o pulsar, disparate...
E como todo que ama, amo mudo,
E de um tudo, eu por ele faço...
Nem na espera, de amor que retorne,
Ou que afeto em amor se transforme,
Posto que amor verdadeiro é de aço,
De fogo, de vida, de alma...
E é de coisa nenhuma, é de nada,
Nem se esvai, ou se apressa, ou se acalma,
Meu amor é amado em promessa,
E é cumprido ao longo da estrada...
Amo um louco, coração apertado, franzino,
Com tal fervura, com tal devoção...
Que inexplicável é amar por destino,
Quando, mesmo baixinho, inda bate...
E antes, por certo pára o tempo,
Que nestas veias, corre em desatino,
Acelerado o pulsar, disparate...
E como todo que ama, amo mudo,
E de um tudo, eu por ele faço...
Nem na espera, de amor que retorne,
Ou que afeto em amor se transforme,
Posto que amor verdadeiro é de aço,
De fogo, de vida, de alma...
E é de coisa nenhuma, é de nada,
Nem se esvai, ou se apressa, ou se acalma,
Meu amor é amado em promessa,
E é cumprido ao longo da estrada...