Essas pequenas coisas que a vida tem
Manhã chuvosa pela janela
Uma bola de papel amarrada num barbante
Um gato na ponta...
A preguiça de ser gente grande
Caneta hidrocor laranja e amarela
Olhos, cabelos e sorrisos
Cheiro de café na cozinha
E de incenso na sala
Sandálias no meio do corredor
Toalha no sofá, sapatos na cama
Livro de poesia aberto num poema assim
“Eu amo de um amor que jamais poderei expressar...”
Os dias sem agenda
Não saber nem que horas são
O que são essas pessoas na rua
E aonde vão
Nessas horas a passar lentamente
Porque horas vazias são tão vadias
Vontade inexplicável de chorar
E rir muito a um só tempo
Um pensamento em volta do silêncio
E há música no ar, vontade de cantar
Dançar com o vento, um momento
Um poema formigando nos dedos
Preso na frase única “eu te amo”
Um cemitério para todos os medos
E um museu para alguns segredos
No fundo de um quintal imaginário
Num horizonte um sol a se por
E se eu for quem me seguirá?
A boca aberta da noite
E os olhos da lua
A me olhar um luar
Serão essas estrelas algo assim
que ainda não sei desenhar?
Os pés e o mar
A areia e os passos
O horizonte e o olhar
Esses insanos traços
Deu vontade de sonhar
Eu acho que sei
que nunca mais vou voltar
Esse lugar tão distante de mim
tanta paz para se viver assim
todas as estradas não tem fim
Eu sim...
Essas pequenas coisas
que eu nem sei contar...
Livro da vida aberto
num poema assim
“Eu sei que vou te amar
por toda a minha vida...”
Manhã chuvosa pela janela
Uma bola de papel amarrada num barbante
Um gato na ponta...
A preguiça de ser gente grande
Caneta hidrocor laranja e amarela
Olhos, cabelos e sorrisos
Cheiro de café na cozinha
E de incenso na sala
Sandálias no meio do corredor
Toalha no sofá, sapatos na cama
Livro de poesia aberto num poema assim
“Eu amo de um amor que jamais poderei expressar...”
Os dias sem agenda
Não saber nem que horas são
O que são essas pessoas na rua
E aonde vão
Nessas horas a passar lentamente
Porque horas vazias são tão vadias
Vontade inexplicável de chorar
E rir muito a um só tempo
Um pensamento em volta do silêncio
E há música no ar, vontade de cantar
Dançar com o vento, um momento
Um poema formigando nos dedos
Preso na frase única “eu te amo”
Um cemitério para todos os medos
E um museu para alguns segredos
No fundo de um quintal imaginário
Num horizonte um sol a se por
E se eu for quem me seguirá?
A boca aberta da noite
E os olhos da lua
A me olhar um luar
Serão essas estrelas algo assim
que ainda não sei desenhar?
Os pés e o mar
A areia e os passos
O horizonte e o olhar
Esses insanos traços
Deu vontade de sonhar
Eu acho que sei
que nunca mais vou voltar
Esse lugar tão distante de mim
tanta paz para se viver assim
todas as estradas não tem fim
Eu sim...
Essas pequenas coisas
que eu nem sei contar...
Livro da vida aberto
num poema assim
“Eu sei que vou te amar
por toda a minha vida...”