Ao olhar-te

A limpidez de um sorriso tem a dulcifluencia do encanto

E consigo o méleo acalanto que vem a alma embeber

Deixando-a então se envolver, como o permitir-se enlevar

Como quem ousa sonhar e no sonho então se entreter

E assim, ao olhar de relance, sem nos teus olhos se ater

Como se a alma a temer não o possa mais desviar

Como se a pudesse encantar e os olhos então em regalo

Não ouvissem um ruído, um estalo, que a fizesse voltar

Pois tal encanto que exalas e vem ao recanto espraiar

Onde está a alma a ficar, sorridente e encantada

Tendo a imagem querida, aquela decantada em poesia

Aquela que traz alegria, por mais longe que esteja do olhar assim afastada.

Valdecir de Oliveira Anselmo
Enviado por Valdecir de Oliveira Anselmo em 15/12/2010
Código do texto: T2673642
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