CORPOS EM PRAZER

Medindo o teu desejo,

Meu corpo cola-se ao teu,

Teu querer se faz o meu,

Há volúpia de sobejo.

Ao êxtase, a nossa viagem

Tem uma especial magia,

Um sabor doce, que cria,

Mil delícias que interagem.

Na noite e na madrugada,

Bocas tocam-se, sedentas,

De si, como que te ausentas,

Retornando com a alvorada.

Do amor, a fome nos casa,

Numa incomum unidade,

O ardor da paixão nos invade,

Gerando esse calor que abrasa.

Nossa entrega tem o poder

Das forças da natureza;

Da plena posse, a certeza

Leva-nos ao infinito prazer.

Obrigado aos amigos que participam com suas sempre bem-vindas interações.

AMOR RAZÃO DE TUDO (Rondel)

Na madrugada tão fria

que se extende à minha frente,

estremeço em agonia

neste desejo fremente.

Eu te quero impunemente,

seja de noite ou de dia.

Na madrugada tão fria,

que se extende à minha frente.

Sopra forte a ventania,

mas o amor é resistente.

Conforta a alma vazia,

me deixa feliz e contente.

Na madrugada tão fria...

(HLuna)

São momentos de prazeres

onde dois corpos se saciam

pelo estado dos seres

até as almas se deliciam

Expostos em seus desejos

na volúpia que os queimam

São tragados por seus beijos

Sedentosos se enlameam.

(Mada Cosenza)

Nas madrugadas bem frias

Eu sempre ficava quente

Com todas as Marias

astava pra mim ser gente.

(Raeu)

Nossa entrega tem o poder

Das forças da natureza;

Da plena posse, a certeza

Leva-nos ao infinito prazer.

(Dalvalene Poetisa)

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 15/12/2010
Reeditado em 27/03/2011
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