Calmo poeta
Amargo remédio.
Me tire desse tédio.
Dança de olhares.
Volte todos para seus lares.
Densas aguás.
Me afogue com maguás.
Amor otimista.
Saindo do espelho maneirista.
Vejo as faces da trajedia e da comédia de um artista.
Estou sucumbindo de dor e afago.
Como velho mortal mago.
Sua voz calma acalma.
Resoa fundo em minha alma.
Grita e destroi.
Como acido corroi.Doi,roi e moi.
Ainda que não me siga.
Irriga,mastiga e castiga.
Desejos insanos.
Pensamentos muldanos que me ferem em altos danos.
Que me prendem em tortuosos enganos.
O vate,aeto,menestrel,rapsoto ou como chamaão o poeta.
Quarda seu coração em uma carta secreta.
Vê o amor como um tolo.
Doce presente,ausente eterno amolo.
Vê o mundo como um louco vivante.
Na alma de um filosofo pensante.
Vê a beleza como artista que a para,conjela em sua verdade mista.
Antes que ame,incista.
Mesmo sofrendo sempre percista.
Rogério Chagas