O amor que morre

A rosa vermelha escureceu.

Tornando se negra envelheceu e depois fraca morreu.

O gira sol nasceu.

Com o adubo da rosa cresceu.

E o passado se perdeu.

Na luz do breu.

A calmaria reinou e nada aconteceu.

O amor é um jogo do seu e do meu.

Quem mata fere e fura consciente.

Conta verdade conveniente.

Pare amor bandido.

De chorar magoá .

Pôs meu coração não é a prova d'agua.

Te amava em cada presente instância.

Sobre e diante de toda petulância.

Acima de qualquer arrogância.

Armado e vestido de toda benévola tolerância.

Eu nasci para te amar Por minha infelicidade tu nasceste para me rejeitar.

Te amava em cada pura perfeição.

Em todo silencio da comoção.

No abrir e fechar de olhos da desilusão.

Eu vi um singelo beija flor chorar sobre a rosa murcha na luz do luar.

Eu vi o meu e o seu amor se acabar.

Vi uma criança apanhar por roubar um pão para se alimentar.

Foi tão lindo o seu olhar.

Que como rubi não parava de brilhar.

Sua rejeição era pior do que tudo.

Em cada olhar seu eu mudo.

Vejo uma porta diferente.

Que fala sobre uma velha lenda uni presente.

De sua íris ouvi uma palavra indissolúvel.

Para o entendimento intransponível.

Doces negros olhos,magicas são as palavras que falam de amor.

Malditas e abomináveis são as que pronunciam dor.

Rogério Chagas

Lord Gogo
Enviado por Lord Gogo em 14/12/2010
Código do texto: T2671240