A LUZ DO AMANHÃ

Eu olho você e vem a luz à minha lucidez,

de querer saber do tempo, quanto tempo?

Como os dias, voamos nós na insensatez,

de um vôo cego ao sabor do vento!

No vai e vem das horas que balançam tua beleza,

sonho decifrar quantos verões estão por vir,

sobra um pouco de amargo da real certeza,

que na imortalidade só no amor deve existir!

Embora seja uma utopia descobrir o que há depois,

gostaria de saber onde é a esquina do nosso viver,

se esta estrada por tanto tempo seguida a dois,

em outra dimensão seguira no infinito, e renascer!

A vida, esta inacreditável passagem é assim,

aos olhos da poesia parece sempre uma flor,

tem perfumes, ternuras, a frágil existencia enfim,

o que não é da vida real, só é visível no amor!

Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 13/12/2010
Código do texto: T2669557
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