A todos que caminham entre pedras...
Sim, a ti também, meu amor...
e a todos que em constante busca,
na vida e na morte,
à procura das felicidades...
Por que nunca há plural em felicidade?
Se pus agora assim, talvez exista deste jeito...
ou a pessoa poderia ter apenas uma felicidade,
veja como não posso trocar de termo...
a palavra não poderia ser substituída por outra,
nem alegria, seria passageira demais!!!!
Se, meu amor, eu quero dar teu desejo,
como se fosse eu um gênio que nada existe...
de certa forma, nem fadas, eu seria o que então?
Um sonhador, que pensa tanto em ti...
nem sabes que isto para mim é importante ao excesso...
Estou também, caminhando nas pedras,
desvio-me delas, e das pequenas que à noite
passo, tropeço, machuco os meus pés, e
ainda assim, não emito minha voz à dor...