Liberdade
Abaixo os preconceitos,
Direitos e formas legais.
Para o inferno as aparências
Que corroem a existência,
Levando da vida a essência...
Coisa boa é liberdade
De correr em céu aberto,
Onde o longe é sempre perto
E a vida uma verdade...
Para o inferno os preconceitos,
Antigos, modernos, bem feitos;
Abaixo o riso aparente,
O falso viver contente...
Uma vida esquecida
Jamais será conhecida,
Como viver de verdade...
Mas para a sociedade,
Que impõe e determina,
Não importa o “isolado”...
O “eu” não tem espaço...
Não pertence ao nosso ser.
Então, na sociedade,
O que seria viver?
-Atos bons, bem praticados,
À moda da burguesia...
Direitos? Mas que Direitos?
Se a Dona Sociedade
Traçou tudo tão perfeito?
A vida é uma incógnita,
Sem forma ou dimensão...
E, mesmo que prolongada,
Pode ser que seja em vão...
Liberdade é coisa boa,
É a gente pode ir fundo,
Buscar o desconhecido...
É rolar na areia molhada,
Fundir o corpo com a relva
E a alma com o infinito!
( Ana Stoppa, Do Livro Diagnóstico, 1989)
Abaixo os preconceitos,
Direitos e formas legais.
Para o inferno as aparências
Que corroem a existência,
Levando da vida a essência...
Coisa boa é liberdade
De correr em céu aberto,
Onde o longe é sempre perto
E a vida uma verdade...
Para o inferno os preconceitos,
Antigos, modernos, bem feitos;
Abaixo o riso aparente,
O falso viver contente...
Uma vida esquecida
Jamais será conhecida,
Como viver de verdade...
Mas para a sociedade,
Que impõe e determina,
Não importa o “isolado”...
O “eu” não tem espaço...
Não pertence ao nosso ser.
Então, na sociedade,
O que seria viver?
-Atos bons, bem praticados,
À moda da burguesia...
Direitos? Mas que Direitos?
Se a Dona Sociedade
Traçou tudo tão perfeito?
A vida é uma incógnita,
Sem forma ou dimensão...
E, mesmo que prolongada,
Pode ser que seja em vão...
Liberdade é coisa boa,
É a gente pode ir fundo,
Buscar o desconhecido...
É rolar na areia molhada,
Fundir o corpo com a relva
E a alma com o infinito!
( Ana Stoppa, Do Livro Diagnóstico, 1989)