COM AMOR...E SAUDADE...
 
Ela estava chegando quase
que sorrateira,
só para me dizer que eu estava
inventando
as saudades que dela sentia.
 
Mas eu não estava nem com
vontade de inventar,
porque para inventar é preciso
sempre pensar,
e hoje,sinceramente, eu queria
mais é ser um guru hindu.
 
Assim como um Swami Sry
Yukteswar,
encarnação da sabedoria,que
sentado numa
gruta nas partes mais altas do
Himalaia...podia
simplesmente deixar de pensar
até em si mesmo,
deixando seu eu repousando
das próprias inquietudes.
 
Mas eu não sou um Yukteswar,
e ela hoje não está nada parecida
a uma tranqüila swami,
ou seja : aquela que se sobrepõe
às coisas,
e que sabe e domina a si mesma,
impedindo pensamentos liberados
dos sentidos comuns.
 
No entanto, ela sabe muito bem
que meus sentidos,
apesar de comuns,trazem numa
bandeja todo o amor
que eu dela sinto neste momento,
pois o melhor amor...é aquele que
se dá no mesmo instante
das ocorrências triviais....
Hum...como deixar que seu beijo
não deixe
a marca de um rubro batom em
minha saudade?
 
Ah...meu amor...nunca te mentiria
que sinto saudades de você...
nunca...
Antes teria de esquecer teu rubro
batom !
E isso eu nunca vou esquecer...
meu amor...Nunca mesmo !!!
 
 
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Autor: Cássio Seagull
Poesia que fiz em 12-12-10 às 16 h em SP
Lua nova- sol forte – 36 graus
Beijos e abraços para você...Boa semana
cseagull2@hotmail.com
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