O abismo do teu olhar
Eu cai no abismo do teu olhar de sóis, de luas,
quando me envolvias entre lençóis com cheiros, aromas,
de cios, de festas, champanhe, flores de mim...
Eu cai no precipício sem fim de tua anatomia perfeita, dilaceradora,
quando as pernas descobertas a passear meu corpo, me alucinavam,
quando da boca carnuda beijos e línguas me embebedavam.
Eu me perdi literalmente sem volta, quando às voltas,
desviava o meu olhar perdido no fundo do seu olhar.
Eu me despedi da vida e consolidei meu mundo,
no colorido dos teus sonhos, de toques e retoques,
sem ter a percepção do perigo do teu; _ me amarrar!
Eu me perdi de mim mesma,
no teu corpo de divindade e nos teus olhos de mar...
Edna Fialho
Eu cai no abismo do teu olhar de sóis, de luas,
quando me envolvias entre lençóis com cheiros, aromas,
de cios, de festas, champanhe, flores de mim...
Eu cai no precipício sem fim de tua anatomia perfeita, dilaceradora,
quando as pernas descobertas a passear meu corpo, me alucinavam,
quando da boca carnuda beijos e línguas me embebedavam.
Eu me perdi literalmente sem volta, quando às voltas,
desviava o meu olhar perdido no fundo do seu olhar.
Eu me despedi da vida e consolidei meu mundo,
no colorido dos teus sonhos, de toques e retoques,
sem ter a percepção do perigo do teu; _ me amarrar!
Eu me perdi de mim mesma,
no teu corpo de divindade e nos teus olhos de mar...
Edna Fialho