Amor...
Amor...
Chegou...
E quando chegou...
Ofertava-me buquês de miosótis...
De um azul inigualável.
Chegou...
E quando chegou...
A natureza lhe sorria ... em festa,
Nascia um amor.
Chegou...
Como chega o cântico festivo das ramagens,
Ao receber a fina chuva, exala...
O cheiro da terra molhada.
Chegou...
E trouxe consigo o trinado dos pássaros,
Que foram testemunhas ...
De muitas juras de amor.
Chegou...
Junto consigo trazia...
A brisa toda em festa...
E no rosto sorriso brejeiro de menino.
Chegou...
Tocou fundo o meu coração...
Que mais uma vez sorriu,
Acreditando no amor.
Chegou...
Abriu todas as comportas...
Como se uma reprêsa eu fosse,
E me fez crer.
Chegou...
E hoje caminhamos...com passos dolentes,
Num caminhar ressabiado...e outro,
Caminha esperançoso...apesar do medo!