O amor simplesmente, ama...
Queria dizer num repente
Dizer o que sente,
O que pulsa em meu coração...
A procura de palavras
Viajei para dentro de mim,
Eram tantas...
Travessas, atrevidas
Brincaram de esconde-esconde
... não consegui!
Ouvi canções no rádio
Diziam tanto, tanto... me confundi,
Contemplei a Natureza, pensei...
Deve haver por aqui,
Ah, incontáveis expressões haviam ali...
Transcrevê-las... e,
Correr o risco de reduzi-las?!
... desisti!
Então, acalmei meu pensar
E deixei pulsar meu sentir,
Meu coração se aquietou
A palavra se fez lume...
Meu pensamento iluminou
E, o que via entre brumas
De repente, se clarificou...
Por fim, compreendi
Não há outra forma
De expressar o amor,
Que não seja senti-lo...
Senti-lo em toda sua intensidade e,
Na simplicidade do verbo amar, vivê-lo...
Ah, deixei pulsar...
E, o amor em mim revelou-se,
Pois o amor não se explica,
O amor não se justifica,
O amor simplesmente,
Se sente, e só...