Inebriada
Inebria meus sentidos
Tua presença
Faz minha face arder
Sangue quente que corre em minhas veias.
Falta-me o ar
Acelera-me o coração.
Quem disse que você
Poderia infiltrar-se em meus pensamentos?
Roubar minhas noites de sono e solidão
Enlouquecer-me de paixão.
E agora o que faço eu
Sem poder ter seus abraços
Seus beijos
O peso do teu corpo sobre o meu
Os sussurros e gemidos de prazer.
Para onde correr?
Como fugir ou fingir
Se te tenho tão perto
Mas tão distante ao toque
De minhas mãos.
Essa indiferença
Que faz doer meu coração
As lagrimas que você jamais verá
Os espinhos que ferem meu ser.
Deus, como eu quero você!
Atirar-me rumo aos teus braços
Precipicio de meu mundo
Já tão abalado.
Você empreguinou todos os meus sonhos
Não consigo evitar
Eu preciso de você!