O coração na caneta
Vivo sempre com uma caneta na mão
Procurando escrever o que sinto
Usando de versos não tão ricos
Mas cheio de sentimentos e lágrimas
Sangro com cada rima que escrevo
Porque o poeta é só hemorragia
Pulso com versos e o coração
Pra não brincar na poesia
Vivo olhando com emoção
Para entender melhor o estribilho
Por isso me rasgo e cirzo
Quando termino um poema
Vivo sempre com uma caneta na mão
E com o coração queimando de versos
MÁRIO SILVIO PATERNOSTRO