A AMADA SE FOI
Sobre a mesa o vazio,
Das pontas como lanças,
Dos tinteiros velozes,
Nas mãos dos poetas.
Companheiro das madrugadas frias,
Inseparável das luas cheias,
Assim torna sua amiga inviolável,
Desejando a companhia fiel.
O homem de chapéu canta,
Se alegra com o riso da flor,
Por vezes atônito na cegueira,
Acalenta com o passar da cadeira.
O pisco dos olhos cansados,
Contempla o obvio do som,
Das damas e carruagens antigas,
Que rondam sobre a velha mesa.
Mas eram os dias passados,
Do tempo que era bom,
De momentos sem intrigas,
Que se mirava a beleza.
A preciosa princesa partiu,
O meu grande amor sumiu,
Só ouço as vozes, vejo danças,
E o cheiro de suas tranças.
OBSERVAÇÕES. Edinaldo Formiga. São Paulo: 19/09/09
© 2010 by Edinaldo Formiga. Todos direitos reservados a Edinaldo Severo Formiga. Não é permitido o uso sem autorização expressa do autor do texto.
Sobre a mesa o vazio,
Das pontas como lanças,
Dos tinteiros velozes,
Nas mãos dos poetas.
Companheiro das madrugadas frias,
Inseparável das luas cheias,
Assim torna sua amiga inviolável,
Desejando a companhia fiel.
O homem de chapéu canta,
Se alegra com o riso da flor,
Por vezes atônito na cegueira,
Acalenta com o passar da cadeira.
O pisco dos olhos cansados,
Contempla o obvio do som,
Das damas e carruagens antigas,
Que rondam sobre a velha mesa.
Mas eram os dias passados,
Do tempo que era bom,
De momentos sem intrigas,
Que se mirava a beleza.
A preciosa princesa partiu,
O meu grande amor sumiu,
Só ouço as vozes, vejo danças,
E o cheiro de suas tranças.
OBSERVAÇÕES. Edinaldo Formiga. São Paulo: 19/09/09
© 2010 by Edinaldo Formiga. Todos direitos reservados a Edinaldo Severo Formiga. Não é permitido o uso sem autorização expressa do autor do texto.