Ah, e o que sei eu do meu dia sem tua livre companhia?
Do que sustenta a beleza
deste anoitecer
além da tua voz baixinha
a me dizer: Dorme!?
Seriam tuas mãos de filho
mais que vôos
livres dos tropeços da vida
a me tocar o colo?
Ou teu riso, castanho olhar
que em amor decoro
até cílios pousarem solos
das lindas fotografias?
Do que sustenta a beleza
deste anoitecer
além da tua voz baixinha
a me dizer: Dorme!?
Seriam tuas mãos de filho
mais que vôos
livres dos tropeços da vida
a me tocar o colo?
Ou teu riso, castanho olhar
que em amor decoro
até cílios pousarem solos
das lindas fotografias?