Ah, e o que sei eu do meu dia sem tua livre companhia?



Do que sustenta a beleza
deste anoitecer
além da tua voz baixinha
a me dizer: Dorme!?

Seriam tuas mãos de filho
mais que vôos
livres dos tropeços da vida
a me tocar o colo?

Ou teu riso, castanho olhar
que em amor decoro
até cílios pousarem solos
das lindas fotografias?




Mirea
Enviado por Mirea em 07/12/2010
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