Oh! Jovem, desprovido de compostura!
Quando expões esse teu olhar entediado
que nos revela piedade e amargura
enfada-nos teu aspecto descompensado.
Onde anda a brandura da tenra idade?
Como podes mergulhar nessa fúria negra,
desperdiçar toda a sua singularidade
angariando para si um mundo sem regra?
Há de custar caro esse torpe caminho.
Cobiças as vontades que distanciam
do bem, da família e dos carinhos,
Impune, ficam _à queles que te aliciam.
Mesmo que o brado da razão lhe mostre,
Continuas a avançar desmedidamente neste rastro.
Nem mesmo os olhos de amada latejante
inibe tua trajetória .Pensas que sóis um astro?!
Segues como se buscasse o infinito de amor torpe.
Nada o faz despertar ,vais sem olhar para trás.
Abres todas as portas.Pouco te importas com a sorte!
Deixas por caminho alma inconstante ,sem paz.
Acorde, deixa-te levares por clarão contido no coração.
Volte,tome em teus braços sedenta gêmea alma.
Esqueças infecundo devaneio que arrastou-te à escuridão.
Ame -te por inteiro ao lado de musa que te acalma
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