Sua ausência, meu veneno...
Não vou mais guardar segredos que não são meus.
Nem todo fingir é apenas no sorrir...
Não vou mais encobrir os rastros, que são teus.
E, ao distrair descobrir.
Não vou mais carregar o pesos teus.
Toda ausência [delicadeza], presença [sutil aspereza]
Passo, e fico só com a incerteza:
Nos desejos teus cabem todos os meus eus?
Era tudo tão temporário!
Mas, na incerteza do meu sentir
Tu tornas-te o veneno
E não consigo mais mentir
Estou alucinada, sicário!
E escrever-te não me faz vazar teu veneno...
[nem ao menos traz alento]