NINFA

Ó fada que vagueia entre luares

Com vestimentas celestiais

Asas que movimentam no vento

Aliviando todos os tormentos

Fada, tu és doce, tens leveza

Reside em meu pensamento noite e dia

Fada que trago nos meus tempos

Este morgado que sou.

Ninfa, fada de alma clara

Diga-me onde é que a vida nos separa

Pois esvazio a ti o meu desejo

E somente por você repouso em canapé.

Ó ninfa, nesta noite que é chuvosa

A tua pele molhada, reflete na água do chão

Resplandece a nuança de minhas preces

E assim me faz, muito mais te desejar.

Ninfa, fada, miragem juvenil

Refletes em meu coração estudantil

E digo é entre as musas, és a mais varonil.

Ainda cá me é ditoso dizer, ninfa sem igual

És de tão formosa flor, sádia e pueril

E de tão agradável, és também sensual.

Ninfa, diga-me hoje sem rodeios

O que deve fazer um homem para ter-te

Pois me vejo completamente apaixonado por você.

Heronildo Vicente
Enviado por Heronildo Vicente em 05/12/2010
Código do texto: T2655527
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