Dama da noite
Flor de amor, tesouro que brota da terra árida de meus sentimentos.
Abundante inflorescência em caminhos de solidão, a paixão se instaurou.
No suplício provocante da alucinação em treliças, sobes, cavalgas,
meu corpo torto em desespero e torpor.
Caramanchões de um céu quase inocente, revirado de nuvens,
teus olhos de firmamento firmam-se no precipício dos meus,
evasiva surgindo em primaveras meu corpo é teu deleite,
corrosiva, estreante em carinhos de sonhos se perdeu.
Abres em noites de meia lua à escuridão permites mostra-se,
flor de delicadeza e cheiro inebriante invade o meu ser,
e na tontura embriagante de tua sutil fortaleça deflagras,
o sentido perdido de minha resistência reviver.
Edna Fialho
Flor de amor, tesouro que brota da terra árida de meus sentimentos.
Abundante inflorescência em caminhos de solidão, a paixão se instaurou.
No suplício provocante da alucinação em treliças, sobes, cavalgas,
meu corpo torto em desespero e torpor.
Caramanchões de um céu quase inocente, revirado de nuvens,
teus olhos de firmamento firmam-se no precipício dos meus,
evasiva surgindo em primaveras meu corpo é teu deleite,
corrosiva, estreante em carinhos de sonhos se perdeu.
Abres em noites de meia lua à escuridão permites mostra-se,
flor de delicadeza e cheiro inebriante invade o meu ser,
e na tontura embriagante de tua sutil fortaleça deflagras,
o sentido perdido de minha resistência reviver.
Edna Fialho