NÃO PEDIR, CALAR PEDINDO

Operário do amor,

O amor é o teu melhor salário,

O corpo teu instrumento,

E como sabe manejar!

Cuida do jardim de delícias...

Deixa tua mão acarinhar a orquídea,

Perde-se nas carícias.

Entre erro e rima ama trabalhar,

O amor que dá e deseja deveria recompensar.

Movimentos o faz sentir eterno,

Esforço impregnado de sentimentos,

Eternidade doce de um intante...

No final nada têm, tudo espera.

Amarga eternamente o justo salário.

NATIVA
Enviado por NATIVA em 04/12/2010
Reeditado em 04/12/2010
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