NÃO PEDIR, CALAR PEDINDO
Operário do amor,
O amor é o teu melhor salário,
O corpo teu instrumento,
E como sabe manejar!
Cuida do jardim de delícias...
Deixa tua mão acarinhar a orquídea,
Perde-se nas carícias.
Entre erro e rima ama trabalhar,
O amor que dá e deseja deveria recompensar.
Movimentos o faz sentir eterno,
Esforço impregnado de sentimentos,
Eternidade doce de um intante...
No final nada têm, tudo espera.
Amarga eternamente o justo salário.