NAQUELA TARDE

Corriam meus dedos.

Desvendavam segredos.

Satisfaziam-se na procura.

Na descoberta.

Naquela tarde incerta.

Corriam meus lábios.

Numa busca incontida.

... os mistérios da vida.

A tarde revelava.

O que minh’alma já adivinhava.

Eu te amava.

Eu te amo.

Sempre te amei, sempre vou te amar.

A tarde só veio pra constatar.

SONIA DELSIN
Enviado por SONIA DELSIN em 15/10/2006
Reeditado em 01/04/2011
Código do texto: T265237
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