A mesma dor.
Repete-se a tormenta
Transforma-se a paisagem
Refaz-se a mesma história.
E o tempo vai passando
Eu ficando..
Acomoda-se a aflição no peito
Como se estivesse lá a vida inteira.
Reconhecida farsa..
As farpas ficam a me espezinhar...
São sempre as mesmas falas
e o mesmo silêncio ...
Uma queda de braços,
enfraquecendo abraços
Os sonhos a se esmiuçar...
E segue a vida,
Ramificando os nossos caminhos
Cegando os nossos olhos,
Calando os meus gritos.
Reproduzidos tão constantemente
Que já não se sabe
O que então se sente...
Se é raiva, se é revolta
Se é amor ou se ele foi embora.
Uma única certeza permanece
E a gente até se esquece
O sonho de antes
Apenas sentimos
Seguimos em frente.
Abscondendo uma imensa dor.
Cristhina Rangel.
Repete-se a tormenta
Transforma-se a paisagem
Refaz-se a mesma história.
E o tempo vai passando
Eu ficando..
Acomoda-se a aflição no peito
Como se estivesse lá a vida inteira.
Reconhecida farsa..
As farpas ficam a me espezinhar...
São sempre as mesmas falas
e o mesmo silêncio ...
Uma queda de braços,
enfraquecendo abraços
Os sonhos a se esmiuçar...
E segue a vida,
Ramificando os nossos caminhos
Cegando os nossos olhos,
Calando os meus gritos.
Reproduzidos tão constantemente
Que já não se sabe
O que então se sente...
Se é raiva, se é revolta
Se é amor ou se ele foi embora.
Uma única certeza permanece
E a gente até se esquece
O sonho de antes
Apenas sentimos
Seguimos em frente.
Abscondendo uma imensa dor.
Cristhina Rangel.