As varandas de teu corpo
Todo vento e o sopro
Marcam sutil contorno
As varandas de teu corpo
Pleno... Vivo... repleto... Gozo
O primeiro olho...
Mira-te
As tuas sedas vestem meus sonhos
Vagalumes do desejo aquecido... Morno
Luzes cálidas do despertar molhado
Vagas perfeitas como suas curvas
Mirante do meu querer pleno e profetizado
Faz-me como redemoinho de água turva
A ultima varanda descortina
A primeira nuvem de um céu sem prisma
Exato
Delicado senhor do momento inato
Devaneios que plumam longe do olhar esquerdo
Batem gaivotas em meu dormente peito
Senhor da vida sopra seu acalento em minh´alma...
Que seja sempre manhã, amor e salvia
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** Pense o que quiser, mas... SEMPRE pense. Mantenha-se atento e em movimento!