Se me ama...

Não havia jeito de esconder.
Nem como evitar...
Que a vida virasse festa e não houvesse como conter,
Que olhos iludidos, perder-se-iam nos sonhos...
 
Não dava para nada mensurar!
Quando, fitando aqueles olhos....
Sua boca foi ficando perto da minha...
Da minha loucura!

Seu cheiro foi dizendo coisas
Ao meu corpo que jamais ouvi.
É nestas horas que a gente entende,
Que o beijo já nasce carregado de veneno e intenção.

É nesta hora que dava vontade de fugir da alegria!
Quando aquela boca driblava seu medo
Para dizer baixinho:
Se me ama não diga nada. Se me ama, ria!

De Magela
DE MAGELA POESIAS AO ACASO
Enviado por DE MAGELA POESIAS AO ACASO em 01/12/2010
Código do texto: T2647977
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