MÁGOAS AO MAR

Do mar escuto o som ritmado.

Como um chamado lhe vou ao encontro.

Sacode minh’alma o belo contato,

e me dá o marulho, alegria no confronto.

Nas verdes águas de branco debruadas,

jogo todas as mágoas a serem levadas.

Nem tantas! ... Uma soma minguada!

Mas, quantas que sejam, são logo lavadas!

Na vida se alternam choros e risos.

E, sentida saudade de tempos idos,

é como a liberdade... ventos alísios!

Levam vestígios de então paraísos,

e assim amenizam tempos vividos,

ainda frementes, na lembrança retidos!

Marcos Costa Filho
Enviado por Marcos Costa Filho em 14/10/2006
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