IDÓLATRA
IDÓLATRA
Ah como tentei evitar um simples contato
A vista ser fiel, contudo não adiantaria
Porque no coração se encontra o meu tato
E o meu corpo clama-te idolatria
Como um talismã ao pulso atrelado
É o teu nome em minha romaria
Não há reza que impeça o meu pecado
No teu corpo como e bebo eucaristia
Meu ardor em blasfêmia e sacrilégio
Em novena desgraçada contra o céu
Pelo amor ao sacro-santo privilégio
Carne em gozo entre fogo e mel
Em borbulhas verve sorte e sortilégio
A possessão tenta rasgar terceiro véu