IDÓLATRA

IDÓLATRA

Ah como tentei evitar um simples contato

A vista ser fiel, contudo não adiantaria

Porque no coração se encontra o meu tato

E o meu corpo clama-te idolatria

Como um talismã ao pulso atrelado

É o teu nome em minha romaria

Não há reza que impeça o meu pecado

No teu corpo como e bebo eucaristia

Meu ardor em blasfêmia e sacrilégio

Em novena desgraçada contra o céu

Pelo amor ao sacro-santo privilégio

Carne em gozo entre fogo e mel

Em borbulhas verve sorte e sortilégio

A possessão tenta rasgar terceiro véu

Axills
Enviado por Axills em 30/11/2010
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